quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Anjo Negro!
Oh negro!
Tu chegaste acorrentado,
E sentiste bem na pele,
As dores dos desgraçados!

Tu vieste do outro lado,
Muitas vezes amordaçado.
Em poder das chibatas, cade sua diretriz?

Tu serias reis
se não fosse teus malditos sulditos.
Injustamente te levaram ao tronco,
te cuspiram na face,
te mataram de dor.
Olha agora ,
sobre o chão em algum lugar as diferenças....
Te rejeitaram, te amaram, te cupiram, te amaldiçõaram....
Nessa nefasta sociedade de contradições e desequilibrios...
Ainda sim abusam de ti , na ruelas , nos becos, nas alcovas...

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