quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Anjo Negro!
Oh negro!
Tu chegaste acorrentado,
E sentiste bem na pele,
As dores dos desgraçados!
Tu vieste do outro lado,
Muitas vezes amordaçado.
Em poder das chibatas, cade sua diretriz?
Tu serias reis
se não fosse teus malditos sulditos.
Injustamente te levaram ao tronco,
te cuspiram na face,
te mataram de dor.
Olha agora ,
sobre o chão em algum lugar as diferenças....
Te rejeitaram, te amaram, te cupiram, te amaldiçõaram....
Nessa nefasta sociedade de contradições e desequilibrios...
Ainda sim abusam de ti , na ruelas , nos becos, nas alcovas...
Não me toques.
Não! - Não me toques nesse instante..
Já não há mais a necessidade biologica.
Já não há mais a vontade de sua carne comer.
Minha impudica apetite,
Prosta-se para reverenciar toda minha exaustão.
Não! - Não me toques!
Para teu bem, não me toques!
Nada mais temos a murmurar.
Nada mais temos a ensaiar.
Nos entregamos. Nos exaurimos.
Porque insiste em ficardes.
Por mais que tendes a me conhecer ,
Não verás a profundidade do meu ser.
Não! - Não me olhes assim!
suprendo-te com minha falta de afeto?
De que mundo vieste?
Nunca reverenciaste
de alguma forma
a tua necessidade biológica?
Te afastes de mim!
Te afastes quando ainda lhe há tempo.
Não te maltrates assim!
Não quero sentir teu cheiro , e nen saber seu nome.
Ao fechar da porta, cairás em no esquecimento.
Então,
Não percas mais tempo.
Não seremos íntimos. Siga em frente.
Nossa madtugada chegou ao fim,
e tua única ligaçao comigu cuspi ao chão ,
o teu sêmem mais puro.
Sans peur et sans reproche
Caem ao chão as difenrenças.
No compasso do desejo , busca
a fertilidade.
Através de névoas , rompem-se os hímens
daquelas que nos amamenta.
Do alimento , ao sugar de teus mamilos,
o homem se perde metamorfoseando
a cada instante.
De alma nú, o sol brilha em horizontes....
Lacram a vida.
E não se teme o juizo final...
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